Esse fato ocorreu com uma
senhora que morava na cidade de Igarapé-Miri. Ela e seu marido moravam em uma
casa imensa de dois andares que havia sido comprada na década de 80.
O filho do antigo dono da casa havia morrido e o pai resolveu vender a casa, pois as lembranças eram muito fortes, só que ele também morreu logo depois de um ataque cardíaco em uma viagem de barco pela Amazônia, pois ele era comerciante e negociava com as comunidades ribeirinhas.
A porta do quarto onde o casal dormia não tinha fechadura, pois ela havia sido retirada alguns anos antes, restando no lugar apenas um buraco, portanto, a porta ficava apenas encostada e a luz do corredor ficava acesa, iluminando parcialmente o quarto pelo buraco.
Certa vez, já passando meia noite, a moradora da casa acordou meio inquieta, e não conseguiu dormir mais. Ela começou a ouvir passos bem distantes no corredor do andar de baixo e duas vozes conversando, mas não conseguia distinguir de quem eram, imaginou de imediato que talvez fossem ladrões e pensou em pedir ajuda aos vizinhos, quando, de repente os passos começaram a subir a escada e foram se aproximando cada vez mais, as vozes foram ficando cada vez mais nítidas e ela pôde reconhecer que era a voz do antigo dono da casa e do seu filho.
Obviamente ela ficou paralisada de medo, mas manteve a calma. Quando os dois chegaram na porta do quarto, o pai falou para o filho, com uma voz anasalada bem peculiar –“Apaga a luz”- e tudo virou breu, o silêncio era tão grande que dava até para ouvir um zumbido no ouvido. Ela, muito católica, começou a rezar e rezar, e aos poucos pegou no sono novamente.
Fonte: http://www.assombrado.com.br/2013/04/apaga-luz.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário