Era década de 60 na cidade de Igarapé-Miri, o relógio já mar- cava uma hora da madrugada. Um jovem de 17 anos chamado João que trabalhava buscando madeira no rio Moju para abastecer uma serraria de Igarapé-Miri, estava dormindo em um barco aportado na ponte de uma casa.
De repente, João acorda assustado ouvindo relinchos de cavalo próximo ao barco. O jovem estranhou aquele barulho, pois estava em um barco no rio e não havia nenhuma fazenda próxima ao local.
Mesmo assustado, João se levantou com uma lanterna na mão e procurou pelo cavalo que fazia aquele barulho, mas não o encontrou. Ao desistir de procurar pelo animal, João guardou a lanterna, retornou
para sua rede e voltou a dormir.
No dia seguinte, ao levantar-se, João procurou o dono da casa onde o barco estava aportado e contou sobre os relinchos de cavalo que havia ouvido durante a madrugada. O homem então explicou que se tratava de um Cavalo-Marinho, uma criatura mística aquática parecida com um cavalo terrestre, de pelos brancos, mas que também tem escamas, crina e a cauda feitas de ouro. O anfitrião também afirmou que quem conseguir pegar uma escama do Cavalo-Marinho terá muita felicidade, saúde e ficará muito rico, mas que ele aparece para poucas pessoas.

Nenhum comentário:
Postar um comentário